Previsões para o Emmy (Comédia) - Melhor Atriz Coadjuvante

Ok, vamos logo com isso, antes que o trem do Tom O’Neil revele logo o top 10 e nossas apostas não tenham sido postadas. A categoria de hoje é Atriz Coadjuvante em Série de Comédia.

Elizabeth Perkins (Weeds) – A submissão dela (season finale) é simplesmente uma armadilha (pelo desempenho curto e sem nuanças), mas eis aqui um caso de atriz que sobrevive com seu histórico e buzz nato. Dane-se a submissão; Elizabeth Perkins tem a si própria.

Vanessa Williams (Ugly Betty) – Tom O’Neil, do Los Angeles Times, deu em primeira mão a notícia de que ela está no top 10. Ainda assim, é extra-oficial. Mas é uma informação. Surpreende? Não. Williams (foto do post), sempre boa, foi simplesmente reconhecida pelo que é na série – como Elizabeth Perkins, escolheu mal a submissão, mas conta com o que é como atriz.

Rebecca Romijn (Ugly Betty) – Outra de Ugly Betty (Williams, acima, também é), talvez com uma chance menor. Mas ela tem buzz e sua interpretação tem impacto.

Jane Krakowski (30 Rock) – A submissão de Krakowski é a mesma que a série submeteu na categoria principal, e é ótima para ambas. Eu acho muito, muito difícil ela não ser indicada com esse episódio e com uma concorrência que não sabe escolher as submissões certas.

Nicollete Sheridan (Desperate Housewives) – Grande submissão! Um episódio cuja narração de Mary Alice é focada em grande parte às ações de Edie (personagem de Sheridan), e aonde, lá pelo fim, ela faz com excelência uma cena razoavelmente difícil. De impacto. Eu acho que a carência de indicações ao Emmy dela vai acabar.

Jaime Pressly (My Name is Earl) – Era para ter ganhado no ano passado, e a vitória talvez tenha ficado para esse ano. Se ganha ou não, é assunto para depois das indicações. No momento, o que importa é que eu não consigo visualizar um cenário em que ela não esteja indicada.

Jenna Fischer (The Office) – É o que todo mundo quer, não é? Pois bem, Jenna Fischer nunca esteve tão perto de conseguir a indicação (episódio certo, torcida, etc). Para constar: ela nunca foi indicada individualmente a nenhum prêmio, apenas em categorias de elenco.

Holland Taylor (Two and a Half Men) – Taylor já ganhou um Emmy (há exatamente dez anos) e tem um currículo impressionante. Em Two and a Half Men, sua performance é indescritível (literalmente. Ela parece personagem d’O Mágico de Oz tanto quanto de qualquer uma das versões de Entrando numa Fria. E é, também, indescritivelmente boa). Há dois anos atrás, essa senhora simpática foi indicada nesta mesma categoria por este mesmo papel.

Angela Kinsey (The Office) – Há um cochicho disfarçado sobre essa moça (tudo positivo) que pode acabar virando indicação, ainda que, como Jenna Fischer, sua colega de série, ela nunca tenha sido indicada a nada individualmente (para tudo há uma primeira vez, certo?).

Ashley Jensen (Extras) – Se a informação de Tom O’Neil estiver certa e Extras realmente fizer parte do top 10, é sinal de que a Academia está dando atenção a essa série, e, por conseqüência, Ricky Gervais e Ashley Jensen têm alguma chance de fazer o top 10 também. A interpretação de Jensen não é glamurosa ou de impacto; é discreta, eficiente e ótima. Assim como Extras e Gervais, acho difícil (muito, aliás) a indicação, mas a presença no top 10 parece-me acessível.

E, finalmente, o meu ranking está assim:

1. Jamie Pressly

2. Vanessa Williams

3. Nicollete Sheridan

4. Jenna Fischer

5. Jane Krakowski

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6. Holland Taylor

7. Elizabeth Perkins

8 Rebecca Romijn

9 Angela Kinsey

10. Ashley Jensen

A seguir, as submissões das candidatas citadas ao longo do post: Elizabeth Perkins – “Pittsburgh”; Vanessa Williams – “Don't Ask, Don't Tell”; Rebecca Romijn – “Derailed”; Jane Krakowski – “Hard Ball”; Nicollette Sheridan – “Dress Big”; Jaime Pressly – “Jump for Joy”; Jenna Fischer – “The Job”; Holland Taylor – “The Sea is a Harsh Mistress”; Angela Kinsey – “Traveling Salesmen”; Ashley Jensen – “Chris Martin”.

Por Gustavo Cruz